O Fórum das Entidades Médicas sobre Tabagismo pretende apresentar evidências científicas sobre os efeitos para a saúde causados pela exposição à fumaça ambiental de tabaco. O evento é fruto de uma parceria entre Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e as Sociedades Brasileiras de Pneumologia e Tisiologia, de Cardiologia e de Oncologia, entre outras. Alexandre Padilha, ministro da saúde, é aguardado para o debate.
A estudante Mônica Santos, hoje com 23, experimentou cigarro pela primeira vez quando ainda estava no sexto ano. Na época, não gostava muito do gosto e tão pouco do cheiro impregnado no cabelo e na roupa, mas acender e tragar um cigarro com a galera mostrava uma certa atitude e isso, sem sombra de dúvida, era um diferencial.
Três anos mais tarde e quando o hábito já tinha se incorporado ao dia a dia, principalmente nas noites solitárias da janela do apartamento e nas baladas da galera, Mônica acompanhou todo o processo de diagnóstico e tratamento da tia, madrinha e grande amiga, que também era fumante e vivia um novo momento na vida por conta de um câncer de faringe.
“Foi um baque, perdi o chão, mas reconheço que essa crise me fez despertar para o fato de que fumar não tem nada a ver e ainda compromete a saúde”, diz a jovem que abandonou a dependência.
A tomada de consciência de Mônica não é uma constante entre os jovens. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens no Brasil e no mundo. Só perdendo para o álcool. Na verdade, 90% dos fumantes começaram a fazer uso do tabaco antes dos 19.
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