Em resposta a entrevista do governador Marcelo Déda (PT), que alfinetou os irmãos Edvan e Eduardo Amorim (PSC) acusando-os de romperem com o governo e de terem faltado com a palavra e de não terem sido responsáveis com o projeto político, o líder do PSC na Câmara Federal, deputado André Moura, concedeu entrevista ontem na Ilha FM, ao jornalista Gilmar Carvalho, e disse que o PSC e todo o grupo deram sustentação ao governo desde o 1º mandato de Marcelo Déda, que nunca tiveram apego por cargos e que, na eleição da Mesa da Assembleia Legislativa, “a palavra de Amorim venceu a caneta do governador”.
André Moura repudiou a declaração do governador que membros do PSC trabalhavam para atrapalhar sua administração. “Basta você olhar os números da gestão do ex-secretário e hoje deputado Zeca da Silva (PSC) à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SEDETEC). Uma das melhores da história. Isso é desgastar o governo?”, questionou.
O deputado federal lembrou que no primeiro mandato do governador o PSC deu sustentação sem exigir cargos. “A governabilidade foi garantida graças ao nosso grupo, graças ao PSC. Agora essas palavras do governador provam que o PT aprendeu a ter apego a cargos. Estamos na oposição hoje sem cargos, da mesma forma como estávamos no primeiro governo de Déda. Ninguém, por exemplo, nunca ouviu um discurso meu ou de Amorim com tanto apego por cargos”.
“Nós aprendemos a fazer política de outra forma, com palavra e compromisso. Essas sim são duas coisas que exercitamos diariamente. A palavra de Edvan Amorim é no ‘olho no olho’ e não pelas redes sociais; e isso vale para todos! A prática da palavra é nossa! Se a palavra e o compromisso não fossem marcas do nosso grupo, a palavra de Amorim não teria vencido a caneta do governador na eleição da Assembleia”, completou André Moura.
Ascom/André Moura (líder do PSC na Câmara dos Deputados)
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