Os professores das redes estadual e municipais da Bahia param por três dias a partir desta terça-feira (23), em adesão à paralisação nacional chamado de Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE). As aulas só devem retornar na sexta-feira (26).
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), o movimento nacional pede o cumprimento do piso salarial nacional para os professores, que tramita no senado federal, e o cumprimento da lei do piso salarial, que hoje é de R$ 1.567 para professores de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.
saiba mais
Professores na BA dizem que livros didáticos têm teor preconceituoso
Professores da rede municipal param atividades em Salvador por 48 horas
ACM Neto assina decreto que define novo método de ensino sob protesto
De acordo com Rui Oliveira, presidente do sindicato, na rede estadual, o professor de nível médio recebe subsídio de R$ 1.569, o que não seria configurado como um salário base. Segundo ele, a categoria estadual adere à paralisação para pedir a mudança no contra-cheque dos servidores.
No entanto, segundo a Secretaria de Educação do Estado, o salário base do professor de ensino médio é de R$ 1.659,94, que somados a mais 31,18% de regência, chega a R$ 2.177,50. Por meio de assessoria, o governo informou que o cargo de professor de ensino médio deve ser extinto nos próximos anos e que, atualmente, 1.728 docentes cursam graduação no estado. A rede estadual tem 5.855 professores
No caso dos estudantes de escolas muncipais da capital, a Secretaria de Educação informou que o professor com graduação recebe o salário base de R$ 1.940,88, valor que pode chegar ao base de R$ 3.860,34 para os professores com doutorado.
Segundo o sindicato, a categoria municipal adere à paralisação em pedido a melhorias na infra-estrutura das escolas da rede, assim como um aumento de 10% no reajuste previsto para maio e a retirada da rede municipal do programa Alpha e Beto, projeto educacional que tem sido contestado pela categoria desde a assinatura pelo prefeito ACM Neto, em março.
Na ocasião, os professores chegaram a afirmar que parte dos livros do projeto tinham conteúdos considerados preconceituosos. Em contrapartida, o secretário de educação, João Carlos Bacelar, disse que a secretaria estava disponível para dialogar com os docentes e, se necessário, remover o conteúdo acusado como preconceituoso.
FONTE DE INFORMAÇÃO:
Nenhum comentário:
Postar um comentário