É preciso ter pleno conhecimento do ECA e compromisso com a causa. Saber tomar
decisões com paciência e muito discernimento, estando ciente do porquê, para
que, quando, onde e como deve proceder para fazer encaminhamentos, requisições e
representações das denúncias de casos que chegam para ser atendidos. Há muitos
casos e diferentes atuações em que se torna difícil saber de quem é o papel ou a
responsabilidade de solucionar.
É necessário acompanhar os trabalhos antes, durante e após as eleições, seja
para ajudar, quanto para cobrar, se preciso for. Todos devem estar cientes de
qual deve ser o perfil de um verdadeiro candidato a Conselheiro Tutelar. Mais do
que experiência com crianças e adolescentes, ele tem que conhecer as
instituições e a população do seu Município, ser idôneo, conhecido, respeitado e
aprovado por todos no trato com a infância e a juventude. O candidato tem que
saber como a família, a comunidade, a sociedade e o poder público em geral estão
agindo na proteção e garantia dos direitos à infância e à juventude, conforme
preconiza a Constituição, em especial, a Lei 8.069/90-ECA. O candidato deve ser
ético, trabalhar em parceria, evitando formas distorsivas de sua verdadeira
atribuição. Embora haja diferença de pensamentos entre os seus membros, há,
somente uma única e correta interpretação da lei na hora de agir, evitando
sentimentalismos ou princípios dogmáticos, meramente individuais ou
corporativistas.
alguns Municípios, estando próximas as eleições para Conselheiro (a) Tutelar,
obviamente, nota-se grande ansiedade dos candidatos. Há os que desejam estar no
cargo, para realmente dar justa contribuição, e os que visam apenas
popularizar-se para futuras eleições - estes até compram o voto dos eticamente
desavisados. As perguntas que mais se ouve, nos bastidores em geral são: Quem é
candidato? Quantos vão concorrer? Quantos votos precisam para se eleger? Quem
está apoiando quem? Qual é o salário de um conselheiro? ... Ouve-se pouco sobre
qual a verdadeira atribuição de um Conselheiro (a) Tutelar. Certos candidatos
eleitos só descobrem seu verdadeiro papel no meio ou no final do mandato de três
anos. Surpreendidos, há aqueles que relatam a árdua tarefa de ser um Conselheiro
(a). Alguns até confessam que se soubessem não teriam sido candidatos (as);
outros, ainda, não tiveram outra escolha. Salvo exceções, muitos, por
necessidade de sobrevivência e negligenciando a própria lei, preferem amargar os
três anos de sufoco, a transferir o cargo para o suplente. Que se dane a
infância e juventude maltratada deste País ...
HOJE ME SENTE NA OBRIGAÇÃO DE COLOCAR ESTA MATÉRIA, POIS ESTAMOS CHEGANDO PARA MAS UMA ELEIÇÃO DE MUITA RESPONSABILIDADE, ELEIÇÃO PARA CONSELHEIRO TUTELAR. E REFLITA, LEIAM COM BASTANTE ATENÇÃO.
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